Carrossel da Vida

No Carrossel da Vida!

Aqui encontramos momentos de Leituras, trabalhos acadêmicos, encontros e interações. Rodou-se: informações, encenações, improvisações, confecções, trabalhos e muita criatividade!

Neste Carrossel tivemos envolvimentos  e comprometimentos!

Obrigada e agradecimentos devem girar neste carrossel… com certeza!

 

“All the world’s stage.”(O mundo é um palco.)

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Licenciatura em Teatro? Vai trabalhar com o que? Vai ser atriz?

Indagações que ouvimos em todos os momentos.

Indagações que propriamente me  fazia.

Até mudar tudo a partir da Licenciatura em Teatro. Primeiro período complicado, difícil de interagir, de ter participação ativa nas aulas, período de estranheza. Até você se dar conta que tudo isso faz parte da aprendizagem, que cada vez vai se tornando mais “familiar”, e você só se joga e se entrega.

A Licenciatura em Teatro me fez rever conceitos, valores, e princípios- o fazer filosofar ( aula de Sabrina <3). Você começa a sair da zona de senso comum e começa a adquirir caráter critico, o que faz-se essencial como licenciados em teatro.

Cada experimentação de jogos teatrais, de exercícios cênicos corporal, de improvisação teatral;cada leitura de textos de Viola Spolin, de Ana Mae Barbosa, de KlausS Vianna; cada releitura de imagens e obras em fundamentos da Arte; cada aula dada do ensino teatro e história do espetáculo seja medieval, elisabetano, japonês entre outros, é um aprofundamento e conhecimento indispensável para nós, futuros professores de Artes, pensar em Arte não como o fim que ela tem, de apenas matéria complementar ou auxiliar de outras disciplinas, mas refletir sobre seu processo.

Artes vai muito além de pintar e desenhar, é um conjunto de trabalhos, ideias, de processos de produção artística no meio social. Ser professor de arte é indagar sobre: Qual o papel da Arte? Qual o papel da escola nas relações do cidadão com a Arte? E resolver todas essas questões com diálogo crítico.

Em síntese, Arte é conhecimento, cujo direito é universal, um conjunto de saberes imprescindíveis para que o cidadão possa inteligir, experienciar e  atuar no mundo. Esse é o ensino da Arte que se precisa, e como futura professora pretendo exerce-la.

E sobre ser atriz/artista, somos mais que isso, somos DOCENTES ARTISTAS.

E fica aqui, registrado, minha imensa gratidão a esses que já são docentes artistas, nossos professores maravilhosos: Céli Palácios, Tatiana Oliveira, Monica Mesquita, Takna Formaggini, Sabrina Ferreira , Angellyne Rangel,  Alissan Silva, Nicaullis, Kátia Macabu.

 

Thayane Silva, Licencianda em Teatro

Futura professora do Ensino Artes

ARTICULADORA DE TRANSFORMAÇÃO ❤

 

 

 

 

Um conto, com poesia.

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Estamos no final do 1° período, no meu caso estou no final deste e também das maioria das matérias do 2° período.
Foi uma jornada dupla, cansativa, intensa e cheia de pressão. Não indico !
Ou melhor, se você tiver resiliência como uma das qualidades mais fortes em si, energia de dar e vender, muita positividade no pensamento, amor (incondicional !!!) pela arte, quer ser docente custe o que custar, se é daqueles que entorta mas não enverga e se não desiste dos seus sonhos por nada, então vem comigo rs
Posso listar muitas coisas positivas e muitas cansativas também.
Ficar no IFF desde 12:20 até 22:00 é no mínimo uma experiência única, pra não dizer de “motivação” que passa do físico, vai de emocional até de realização mesmo.
Mas não venho me queixar, e muito menos problematizar.
Venho sim agradecer pela oportunidade singular de aprendizagem e que mesmo exaustiva, me refez como “operário da arte” e que me deixou ainda mais latente, visceral e de corpo presente.
O caminho é incerto, assim como a vida mas basta o acreditar, caminhar firme e saber que o fio condutor da felicidade é fazer o que realmente gostamos.

Divido com vocês, um escrito meu, para alguns poesia, mas para mim é um relato vivido que compartilho.

“As quartas-feiras nunca foram aguardadas, nem muito menos prediletas por mim.
Saio de casa atrasado, naqueles dias que nada se concretiza, que nada é inteiro.
Meu andar é rápido, eu estou cego.
Chego numa sala, alguns amigos e de repende você.
Você que não conheço, um desconhecido sorrindo.
Mas que ao mesmo tempo me conhecia, eu senti isso … E queria isso.
Atrevo-me a falar, mostrar que não sou de Marte nem tão pouco de Vênus.
Que sou filho do AQUI e aguardo um amigo o AGORA.
As palavras ditas mesmo que ainda sem saber ao certo se foram ouvidas, rolavam como dados no jogo chamado “descoberta”.
Ambos curiosos, ambos desbravadores de si a procura do mesmo, a procura de um VOCÊ que pode ser MEU , ou ser EU.

Start: Começa o propósito, o ilusionismo, agora é hora de brincar.
Senti meu lado direito preenchido e naquele momento eu não estava sozinho.
E de repende mãos são dadas com leve aperto, e a minha querendo receber você por digitais, suor e pulsação.
E assim os minutos passavam entre olhares, com sorrisos permitidos, porém nem sempre ao mesmo tempo.
E às vezes esses olhares se enganavam, caminhavam por labirintos pra não deixar claro aonde quer chegar, para não declarar um cheque-mate de emoções.
E ao passar do tempo, é tudo simples, tão natural que pela razão deveríamos bloquear ou no mínimo fingir que nada acontecia.
E a língua não cabe na boca, tão pouco a imaginação cabe no descobrir.
E por pensamentos agente destranca o peito, e existe um possível, um tangível, que mesmo ainda não explorado, pode acontecer.

Intervalo.
Mesmo que por cinco minutos, mesmo sem saber quem canta ou o que canta, queremos correr, dançar ou fugir, nós queremos.
Andares nos separam, e no meio do povo eu volto a ser cego e sozinho.
O som é bom mas não existe dança, a não ser a da alma, mas a minha alma não queria naquele instante dançar sozinha.

Voltar ao batente: Recomeça o ofício.
Na verdade meu único ofício naquele momento era o de te interpretar, conhecer e analisar.
E o propósito da quinta-feira já estava em 2° plano, por que o 1° estava do meu lado direito e com celular na mão.
Às vezes dedos se encostavam, e logo “um desculpa” ou “ foi sem querer” sai fingido quase que mecânico, porque pelo o corpo e energia,estaríamos permitidos a nos conhecer sendo com palavras ou não , com saliva ou não, mas com o corpo e o desejo de conhecer.

Fim: Acabou-se a brincadeira.
Arrisco um “tchau” meio que desesperado, meio que a espera de convite, meio que a espera de você.
Mas não surtiu efeito, a não ser o seu olhar no elevador.
Volto ao fim da quinta-feira.
Sem ao certo saber se foi real, ou se realmente havia acontecido do jeito que imagino.
A certeza é que a vida é feita disso, de encontros e desencontros.
E a certeza é, conheça !

Eu sei que se você me conhecer, se me fatiar, se me “decoupar”, vai gostar.
Porque eu sou um bolo, tão delicioso quanto surpreendente.
E se você está perdido, posso ser seu caminho, posso ser um guia de uma viajem que nem mesmo sei se começa e onde termina.
Basta seguir, desinibir e cooperar.
E se você esta inerte , eu posso ser a gravidade.
Porque sou feito de energia e tenho ecos, vibrações.

A partida foi dada e o agora não basta, porque devemos nos conhecer! “

O exercício final de poéticas do corpo

Hoje eu e meu grupo ( Laís lino, Tales liniker, Michele Pereira e Vinicius Hpr) , finalizamos um ciclo. Apresentamos uma dança onde usávamos o conteúdo que nos foi passado nas aulas de poéticas: oposições , pesos, velocidades e etc. A música que nós usamos foi a Bam Bam – Sister Nancy que tem um tom meio reggae. ( https://www.youtube.com/watch?v=OcaPu9JPenU link da música e foto da apresentação de terça feira passada) 14441186_1146205482158836_1007969810538821165_n

Um pouco do período

Tudo começou com  semana de calouros, que foi uma semana em que pude conhecer as pessoas com quem ia estudar e o meus veteranos.

Tive aulas muito interessantes durante esse período com muitas professoras legais e que puderam passar todo o seu conhecimento. E também muitas aulas que foram muitos legais e de muito aprendizado.

AULA NA CONCHA 

SEMANA DAS LICENCIATURAS 

Essa aula foi aula da professor Mônica e que aconteceu na concha, oi uma aula muito diferente por ter não ter sido em nossa sala.

 

 

 

 

 

 

UM POUCO MAIS DO QUE TIVE…

 

 

EXERCÍCIO CÊNICO FINAL – POÉTICAS DO CORPO

RELEITURA DO QUADRO “A ÚLTIMA CEIA” – FUNDAMENTOS DA ARTE 

 

 

 

 

TAMBÉM FOMOS A PEÇAS DE TEATRO NO SESI… Cada vez conhecendo mais do teatro e aprendendo mais sobre.

 

 

PEÇA “OS SAPOS”

E EM TODO ESSE TEMPO FOMOS NOS TORNANDO AMIGOS 

 

Vinda do ensino médio onde não fui estimulada a criticar. Esse primeiro período foi um choque de realidade. Apesar de ter tido um enorme contado com a arte teatral, vi que essa vivência não é o suficiente para a formação de um artista. Mesmo porque seremos artistas educadores e para tal profissão é preciso que sejamos conhecedores de nossa arte e de tantas outras. Na história do espetáculo I quando estudamos o teatro japonês, o nô me chamou muito a atenção. Conhecido como teatro de máscaras, uma vez que normalmente usadas pelo shite (protagonista) e seu acompanhante, que são espíritos… Por mais que tenho gostado muito do nô, confesso que Poéticas do Corpo ganhou meu coração . Não sei dizer exatamente o que foi, talvez pela liberdade a qual estava acostumada na minha vida artística ou por te conhecido a vida do Klauss e a do Laban, que foi encantador desda primeira leitura. Ao contato com a turma, demorei para me soltar sou um pouco desconfiada e um tanto observadora. Agora com quase 4 meses passados desdo primeiro dia, o coração chega apertar por saber que alguns de nós não estarão aqui no próximo período. Sentimental eu sou. Mais seja o que for, sei que ninguém irá esquecer da Nanda meiga e abusada, do dia em que fizemos a aula de Mônica na concha por terem invadido a nossa sala, e do dia em que a sala estava toda suja e não tinha ninguém pra limpar.” Mônica ficou como uma detetive tirando foto de toda a sala”. A mais ativista de todas. De todo o carinho de Sabrina conosco e de cada foto que tiramos após cada aula sua. Dos bordões nas aulas de Celí “ vão levar bomba”. Takna com toda a calma e clareza nos Fundamentos da Arte. Alissan nos botando pra chorar com o memorial. Tatiana mostrando que todos os corpos podem sim dançar. “Angelix”com todo a sua inteligência e confiança. Nicaulis, essa acredita na educação como ninguém. Kátia e as conversas da escola sem partido. Espero que todos tenham absorvido tanto ou até mais que eu nesses 4 messes que passamos juntos. Foi muito bom poder estar com vocês, brincar com vocês e aprendido com vocês , amei ter os conhecidos. E que venha o segundo período.

Meu Primeiro Período

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Minha turma muito louca,mas a gente acaba se entendendo.Algumas frases que são impossíveis de esquecer:To sem dinheiro,hoje eu vou estudar,  na P` 3 eu recupero, vou sair do facebook e vou estudar, o que eu estudo nunca cai na prova,vou fazer quando chegar no micródromo,tem prova amanhã?

 

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Meu Porto Seguro, Minha Fé!

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14238362_1098063140270210_1021431407224099979_n  Na casa dos colegas fazendo o trabalho da Indonésia. 14449904_1075842935862840_3110747755811632296_n

Seminário de Angellyne – Trabalho e Educação

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Poéticas do Corpo- Apresentação Final.

logopesfinalFoi fundamental dentro da Poéticas do Corpo e da improvisação teatral entender a importância dos nossos pés.

Ao longo da vida encontramos muitas dificuldades,muitas vezes o desânimo vem a tona,temos que nos agarrar as possibilidades mesmo que sejam bem pequenas.Uma etapa que está chegando ao fim e partiremos pra o início de uma  nova .

Me senti  perdida no início  com a quantidade de matérias, professores e lugares para conhecer,mas aos poucos fui me organizando em alguns detalhes que foram fundamentais para esse primeiro período.Com as experiências adquiridas com certeza irei me desenvolver melhor nos próximos períodos.

Entre Laban,Klauss,Viola Solin,Paulo Freire,Édipo Rei,Electra,entre outros,só tenho a agradecer a todos pelo carinho que tiveram com a turma.

Porque estou aqui? Porque a Licenciatura pode ser uma ponte pra muitas outras coisas boas que com certeza virão pelo caminho.

Na nossa apresentação final do dia 04/10 no CENACAM fui surpreendida por três colegas que fizeram com que o meu período valesse a pena. São eles: Arnaldo Zeus Neto , Felipe Monda e Jhenifer Amaruzza.